15 medidas para proteger gente pequena do coronavírus
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15 medidas para proteger gente pequena do coronavírus

Atualizado: 2 de abr. de 2020



A Organização Mundial de Saúde (OMS) já contava na noite do dia 22 de março 294.110 casos de Covid-10 e 12.944 mortes confirmadas. Após confirmar a morte de 793 pessoas em apenas um dia, a Itália determinou o fechamento de todo o comércio e serviço não essencial, medida que será adotada no Estado de São Paulo a partir de terça-feira, 24.


Já o governo alemão proibiu que mais de duas pessoas se reúnam presencialmente, enquanto na Espanha as autoridades prorrogavam por mais 15 o estado de emergência decretado no país, que registrou 394 mortes em apenas 24 horas.


A OMS declarou no dia 11 de março que a doença COVID-19, causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov2), é uma pandemia global, o que significa que já se espalhou por diversos continentes com transmissão sustentada (1) entre as pessoas.


Na data da declaração, a doença, detectada pela primeira vez em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan (China), já tinha sido diagnosticada em mais de 129 mil pessoas e causado a morte de mais de 4,7 mil mortes ao redor do mundo.


Técnicos dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos estimaram que, em cenário mais pessimista, sem medidas adequadas de prevenção e combate à COVID-19, 65% da população americana poderia contrair o novo coronavírus, de acordo com o jornal New York Times.


O número de mortos poderia variar entre 200 mil e 1,7 milhão. A Organização Mundial da Saúde avalia que a taxa de mortalidade da doença seja de 3,5% entre as pessoas acometidas.


O professor François Balloux, do University College de Londres (Reino Unido), Continuam existindo grandes incógnitas sobre a taxa de letalidade do COVID-19 que a taxa de mortalidade seja de 2%, ou seja, 20 vezes mais que os vírus da gripe comum.


Os sintomas do Coronavírus incluem coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente dor de cabeça e talvez febre, que pode durar alguns dias e se agravam em pessoas com baixa imunidade, especialmente bebês e idosos.


No Brasil, o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus foi confirmado no dia 25 de fevereiro. Segundo o Ministério da Saúde, em 22 de março,o Brasil já tinha confirmado 1.446 diagnósticos e 25 mortes pela Covid-19.

Em todo o país, escolas, igrejas, parques, cinemas e outros estabelecimentos em que costumam se aglomerar pessoas foram proibidos de funcionar. O presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, estima que o número de brasileiros desempregados pode chegar a 40 milhões em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.


Foto: Ed Alves CB DA press
Foto: Ed Alves CB DA press

Não existe motivo para pânico. O diretor-executivo do programa de emergências da OMS ponderou que "a declaração de uma pandemia não é como a de uma emergência internacional - é uma caracterização ou descrição de uma situação, não é uma mudança na situação. (...) Não é hora para os países seguirem apenas para a mitigação".


Contudo, é muito importante que professores, gestores escolares e famílias se unam esforços para proteger os pequenos do novo coronavírus. Aqui elencamos algumas medidas que adaptamos de cartilhas dotadas pelo Departamento de Educação da Cidade de Nova Iorque (2), Estados Unidos, onde medidas para informar sociedade e proteger especialmente as crianças nas escolas são muito mais efetivas que no Brasil.


Precauções a serem adotadas:


1. lavar as mãos com sabão e higienizá-las com álcool gel constantemente;

2. cobrir o nariz com lenço de papel ou com o braço ao espirrar ou tossir;

4. jogar o lenço utilizado fora e lavar as mãos constantemente por no mínimo 20 segundos;

4. não tocar o próprio rosto, especialmente as mucosas, com as mãos antes de higienizá-las;

5. evitar cumprimentos com aperto de mãos, beijos ou outros tipos de contatos, que devem ser substituídos por acenos;

6. fazer controles e exames com maior frequência, especialmente caso apresente sintomas;

7. tomar vacina antigripal;

8. só acessar em último caso ambientes com pessoas aglomeradas, como transporte público e farmácias;

9. não viajar para locais onde a doença se alastrou;

10. ficar longe de pessoas com confirmação ou suspeita de infecção;

11. afastar-se de pessoas com diagnóstico ou sintomas da doença ou que tenham mantido contato com pessoas infectadas;

12. só sair de casa em caso de extrema necessidade;

13. se tiver febre, tosse e dificuldade para respirar, procurar atendimento médico;

14. sempre que necessário, buscar ajuda no Ministério da Saúde, pelo número 136;

15. não tomar antibióticos para combater a Covid-19.




Juntos, vamos vencer mais esse desafio. Tenhamos bom ânimo!





Edvaldo Fernandes da Silva

Pós-Doutorando em Ciência Política, Doutor em Sociologia, Mestre em Ciência Política, jornalista, advogado, professor de Educação Básica (1991-1996), professor universitário e cofundador da Rede Pedagógica.


Referências


(1) Transmissão local: São casos de pessoas que se infectaram com Covid-19, não estiveram em nenhum país com registro da doença, mas tiveram contato com outro paciente infectado, que trouxe o vírus de fora do país. Há casos assim no Brasil. Transmissão sustentada ou comunitária: São casos de transmissão do vírus entre a população – um paciente infectado que não esteve nos países com registro da doença transmite a doença para outra pessoa, que também não viajou. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, este tipo de transmissão ocorre na China, Coreia do Sul e Itália.


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