As emoções, nas crianças, começam a ser sentidas e se manifestam logo cedo, mas é durante o seu desenvolvimento que elas se complexificam.
A alegria, tédio, surpresa, ansiedade, medo, tristeza, são, a princípio sensações fisiológicas que com o tempo adquirem um significado mais consciente e social.
Mais adiante, por volta dos 2 anos de idade ou mais, surgem emoções como a culpa, vergonha e orgulho, que já requerem da criança uma reflexão acerca de si própria e dos demais que estão à sua volta.
Na Educação Infantil, um elemento que não pode ser negligenciado é a autoestima da criança. Desde os 2 anos de idade, as crianças são sensíveis a seus êxitos e fracassos e já têm condições de realizar uma avaliação acerca de si próprias.
Dessa forma, a avaliação realizada por outrem também será percebida e incorporada pela criança. Por esse motivo, a avaliação na Educação Infantil é bastante delicada e deve ser feita de forma responsável, pois repercutirá nas emoções e nas condições de formação do indivíduo.
A brincadeira está sempre relacionada ao desenvolvimento infantil, independente de sua fase ou estágio. Quando falamos de emoções e do desenvolvimento social, mais ainda o “brincar” se coloca como algo fundamental.
Quando mais novas, as crianças tendem a brincar sozinhas, pois estão descobrindo tudo à sua volta. Mais crescidinhas, surge a possibilidade de interagir com o outro através da brincadeira e esse momento traz à luz outras questões que devem ser observadas na Educação Infantil, como a agressividade e a conduta pró-social.
O desdobramento dessa discussão alcança o debate a respeito da formação moral do indivíduo, dos conceitos e condutas morais que se formam na mente infantil e da importância da intervenção educativa nesse processo de aquisição de tais conceitos.
A escola é, sem dúvida, um ambiente para se fazer amigos. Embora pareça algo inofensivo, até o processo de elaboração das amizades na infância deve ser observado pelos agentes educativos porque podem surgir situações onde a criança é colocada em “xeque”: disputa, popularidade, desavenças.
Diante de tantos detalhes, há de se perceber e conceber um estilo educativo ideal para trabalhar com um grupo de crianças e com cada uma delas especificamente, de forma a alcançarmos, na medida de nossas possibilidades e das possibilidades infantis, com direito a erros e acertos, o resultado pretendido.
Como você, professor(a), trabalhar as competências socioemocionais dos seus alunos em sala de aula à luz da nova BNCC? Deixe seu comentário!
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