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O que é e como tratar o autismo?

Foto do escritor: Edvaldo Fernandes da SilvaEdvaldo Fernandes da Silva

O autismo é uma condição neurocomportamental complexa que se manifesta normalmente até os três anos de vida caracteriza por dificuldades na percepção da realidade e na interação com o mundo.

Basicamente, três peculiaridades definem o espectro autista: 1) dificuldades para interagir com outras pessoas; 2) problemas de linguagem; 3) comportamentos repetitivos.


1) Interação social – A criança autista apresenta baixa empatia. Não compreendem nem expressam sentimentos satisfatoriamente. Nos primeiros anos de vida, podem não balbuciar até mesmo com a própria mãe. É comum que evite contato visual mesmo com pessoas de seu convívio e que não responda quando chamada pelo nome. bebê, podem não balbuciar.


2) Linguagem – Um dos sinais do autismo é o atraso no desenvolvimento da linguagem. Normalmente, aprendem a falar tardiamente e não percebem nuanças não literais da Língua, com a metáfora.


3) Comportamentos repetitivos – Também são sinais de autismo a repetição e a padronização excessiva da conduta. Uma criança com essa condição, pode, por exemplo, passar muito tempo a rolar de um lado para outro diversas vezes ou concentrada em enfileirar carrinhos de forma exageradamente organizada.


O autismo é tratado por meio de duas estratégias principais:

Estratégias educativas – Entre as abordagens educativas, citam-se a análise comportamental aplicada (ACP), a terapia de fala e linguagem, a terapia ocupacional e o ensino estruturado, que são ajustadas às condições específicas de cada criança. O professor em geral precisa de suporte de equipe multiprofissional para desenvolver um trabalho satisfatório com discente autista.



Medicação – O tratamento medicamentoso pode ser inevitável. Utilizam-se em regra antidepressivos, estimulantes e antipsicóticos, que só podem ser administrados sob prescrição médica. As desvantagens dessa abordagem são, principalmente, os efeitos colaterais dos medicamentos e a dependência química que desenvolvem nos pacientes.


O remédio mais importante para tratar o autismo, porém, é o amor. O autista é uma pessoa, que merece respeito e consideração. Apenas um em cada 10 autistas apresenta altas habilidades, mas todos eles são especiais.

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